23 de out. de 2011

A busca pelo melhor

     Podemos observar que nos últimos tempos tornou-se muito evidente o assunto "Lei de Atração". Principalmente depois da apresentação do filme "O Segredo", tem sido comum ouvirmos pessoas dizerem que estão lendo o livro e começando entender algumas coisas em sua vida. Pena que ainda precisamos de motivações exclusivamente materiais para sermos tocados no espiritual. Mas enfim, assim somos todos nós, humanidade ainda em processo lento de evolução.

     Tenho recebido em consultório pessoas interessadas na Psicoterapia Reencarnacionista, algumas curiosas pelo que ouviram falar, outras já mais preparadas para a busca do autoconhecimento. Quando uso o termo "Reforma Íntima", muitos se assustam, se equivocam, mas ao falar em Lei de Atração, percebo que a linguagem toca mais, que as pessoas se sentem mais motivadas a essa busca, mesmo sem entenderem direito o que ela (a busca) significa.

   A verdade é que essa Lei é algo Universal, inevitável, e profundamente tratado desde os primórdios da Humanidade. Se através desse conhecimento (do filme) podemos entender melhor tudo ao nosso redor, então acredito que seja válido mesmo  seguirmos por ele, o que importa é a forma como vamos aprender e o resultado ao qual devemos chegar.

     Esse texto abaixo nos evidencia o quanto o tema é antigo, apresentado inclusive pelo nosso querido Chico Xavier. Infelizmente, essa literatura vem sendo absorvida muito lentamente, talvez por não impactar tanto, por não fazer conexão com assuntos materiais, como no caso do filme referido.

"Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes.
São a fonte de atração e repulsão na tua jornada.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em suas mãos.
Reprograma tua meta, busca o bem e viverás melhor".

Francisco Cândido Xavier 

     Considero esse pequeno texto completíssimo para nosso entendimento e principalmente porque nos remete  aos acontecimentos fundamentais em nossa vida, e nos força a refletirmos sobre a importância do controle dos pensamentos e da prática do bem sempre. Para aqueles que tem o hábito de focar somente o mal da Humanidade, de olhar tudo com uma visão exclusivamente negativa, sem esperanças, estão perdendo tempo e destruindo seu futuro, justamente por efeito dessa Lei, estão atraindo cada vez mais o mal em suas vidas!

     Essa mensagem do Chico deixa bem claro que podemos e devemos buscar sempre o melhor, e ele virá, pois somente assim estaremos nos transformando e auxiliando na mudança da Humanidade como um todo.

     Façamos a nossa parte!

Transformando nossas vida

Ieda Perez
Psicoterapeuta Reencarnacionista

18 de out. de 2011

Velhos Conhecidos

     Recebi esse texto por e-mail e a pessoa que me enviou disse não ter o nome do autor e/ou livro porque também recebeu de forma anônima. Considero essa metáfora de sentimentos muito valiosa para refletirmos bastante sobre nosso lado mais oculto, o qual escondemos tanto, que até nós mesmos não conseguimos detectá-lo.
Certo dia um casal encontrou pessoas dentro de sua casa. Assustaram-se, acharam que eram ladrões, mas um deles lhes disse:
- Calma! Somos velhos conhecidos, estamos em toda parte do mundo. Viemos para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente de suas vidas.
- Mas quem são vocês? – pergunta a mulher.


- EU SOU A PREGUIÇA – responde um homem forte e saudável, com corpo de halterofilista.
- Como pode ser, se tem um corpo de atleta, de quem faz muitos esportes? – pergunta a mulher.
- A preguiça é forte como um touro, e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.
* * *
Uma mulher velha, encurvada, com a pele muito enrugada e que mais parecia uma bruxa diz:
- EU SOU A LUXÚRIA, meus filhos.
- Não é possível! – diz o homem. Você não pode atrair ninguém com essa feiúra.
- Não há feiúra para a luxúria, queridos. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens; sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos, até a morte. Sou astuta e posso me disfarçar no mais belo ser humano.
* * *
Um mal cheiroso homem, vestindo trapos de roupas, que mais parecia um mendigo, diz:
 - SOU A COBIÇA. Por mim, muitos já mataram, abandonaram famílias e pátrias, sou tão antigo quanto a luxúria, mas não dependo dela para existir.
* * *
- SOU A GULA – diz uma lindíssima mulher, com corpo escultural e cintura finíssima, cujos contornos eram perfeitos e tudo no corpo dela tinha harmonia de forma e movimentos.
- Mas sempre pensei que a gula fosse gorda! – disse a mulher.
- Sou bela e atraente porque se assim não fosse, seria muito fácil livrarem-se de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta, quem tem a mim não se apercebe, mostro-me sempre disposta a ajudar na busca da luxúria.
* * *
Sentado em uma cadeira ao canto da casa, um senhor bem idoso, com o semblante sereno, voz doce e movimentos suaves diz:
 - SOU A IRA. Alguns me conhecem como Cólera. Tenho muitos milênios também. Não sou homem, nem mulher, assim como meus companheiros que aqui estão.
- Ira??? Parece mais o vovô que todos gostaríamos de ter! – diz o dono da casa.
- E a grande maioria tem me tem, responde o vovô. Matam com crueldade, provocam brigas horríveis e destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim, posso estar em qualquer lugar e penetrar nas mais protegidas casas. Mostro-me calmo e sereno para mostrar-lhes que a ira pode estar no aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas sem me manifestar, provocando úlceras, câncer, e as mais temíveis doenças.
* * *
 - SOU A INVEJA. Faço parte da história do homem desde a sua criação – diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino tecido, assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.
- Como? Mas se é rica, bonita e parece ter tudo o que deseja... diz a mulher da casa.
- Há os que são ricos, os que são poderosos, os que são famosos e os que não são nada disso, mas estou entre todos. A inveja surge pelo que não se tem e o que não se tem é a felicidade. Felicidade depende de amor, e isso é o que mais falta na humanidade. Onde estou está também a Tristeza.
* * *
Enquanto os invasores se explicavam, um garoto que aparentava cerca de cinco anos, brincava pela casa. Sorridente, de aparência inocente como toda criança, sua face delicada mostrava jovialidade e olhos vívidos.
- E você, garoto, que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal? - pergunta o homem.
O garoto responde com um sorriso largo e um olhar profundo:
- SOU O ORGULHO... - Orgulho? Mas você é apenas uma criança! Tão inocente!
O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assustou o casal, e disse:
- O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo, mas não se enganem, sou tão destrutível quanto todos aqui. Querem brincar comigo?
* * *
A Preguiça interrompe a conversa e diz:- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta. Têm 10 minutos para pensar.
O casal se dirige para o quarto, fazem várias considerações e retornam.
- E então? Pergunta a Gula.
- Decidimos que queremos que o Orgulho saia de nossas vidas.
O garoto dá um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali. Porém, respeitando a decisão, dirige-se à saída. Em silêncio, os outros iam acompanhando o garoto, quando o homem pergunta:
- Ei! Mas vocês também vão embora? Porque?
O menino, agora com ar severo e voz forte de um orador experiente, diz:
Onde não há Orgulho, não há Preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver, não percebendo que na verdade vegetam.
Onde não há Orgulho, não há Luxúria, pois aqueles que alimentam a luxúria são os orgulhosos que corrompem e se corrompem por vaidade.
Onde não há Orgulho, não há Cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que são meros instrumentos do dinheiro, não possuem, são possuídos.
Onde não há Orgulho, não há Gula, pois os gulosos se orgulham de suas condições e jamais admitem que o são, arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que, na verdade, são marionetes do desejo.
Onde não há Orgulho, não há Ira, pois os irados atacam com facilidade àqueles que, segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.
Onde não há Orgulho, não há Inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio, seja ele qual for, precisam constantemente superar os demais nas conquistas, não percebendo que, na verdade, são ferramentas da insegurança.
* * *
Saíram todos sem olhar para trás, e ao baterem a porta, um fulgurante raio de luz invadiu o recinto...



     Como vemos, é apenas uma metáfora, mas bastante significativa e importante para pensarmos com cuidado sobre o orgulho que ainda agasalhamos em nosso coração. Mesmo que ele fique quietinho, com certeza há sempre o momento exato, quando inesperadamente surge, se interpondo em nossa relação interpessoal e sempre fazendo estragos a nós mesmos. Penso que é um sentimento que precisamos admitir, enfrentar e transformar urgentemente, se quisermos mudar, crescer e sair da condição de seres humanos ainda imaturos, e pior que isso, sem uma consciência de amor e fraternidade coletivos.

 Transformando nossas vidas


Ieda Perez
Psicoterapeuta Reencarnacionista
http://www.abpr.org






6 de out. de 2011

Aproveitar a vida

     Você sabe aproveitar a vida?
     Penso que antes de respondermos a essa questão é necessário entender, ou melhor, ressignificar o sentido da palavra "aproveitar". Da forma como a entendemos normalmente, ela nos leva a pensar em viver intensamente todos os momentos de lazer, usufruindo os recursos materiais que amealhamos e tirando o máximo de "prazer" possível.

     A Psicoterapia Reencarnacionista vem nos ensinar que podemos e devemos olhar para isso com outros olhos, aprender o verdadeiro sentido de "aproveitar a vida".

     Através das diversas sessões de regressão, a pessoa vai descobrir como ela vem sendo há milhares de anos, e não quem ela vem sendo; nessa terapia o que importa é descobrir algo que desconhecemos intimamente, que é nossa personalidade congênita. Esse termo foi trazido por André Luiz no livro "Obreiros da Vida Eterna", em 1947.

     A Psicologia não-reencarnacionista, que lida apenas com essa vida, procura encontrar o motivo dos conflitos atuais na infância, acreditando que foi aí que tudo teve início. Na Psicoterapia Reencarnacionista, conseguimos compreender que os motivos são mais profundos e que as circunstâncias de nossa vida na infância funcionam como "gatilho" para despertar aquilo que vem conosco ao nascer (reencarnar) para ser tratado aqui na vida corpórea.

     Há também uma segunda razão pela qual estamos reencarnados aquí no plano material, que é a de nos reajustarmos com os desafetos do passado, através dos novos encontros, dentro da própria família consanguínea.

     No livro "Como Aproveitar a Sua Encarnação" de Mauro Kwitko, você encontra maiores detalhes sobre esse assunto e outros mais.




   Se estudarmos um pouco sobre evolução espiritual vamos entender que todos nós seres humanos somos fadados a ela; que devemos nos transformar não apenas como algo que as religiões ensinam ou até impoem, mas como algo inevitável que teremos que encarar um dia. Então, olhando dessa forma, compreendemos que aproveitar a vida é bem diferente, é reconhecer que estamos aqui com uma finalidade, que é justamente nos tratarmos (eliminando impurezas) e aprender a sermos melhores. 

Transformando Nossas Vidas

Ieda Perez
Psicoterapeuta Reencarnacionista



Aproveite que está conectado e divulgue esse assunto em suas redes.



1 de out. de 2011

O Espelho de Gandhi

     Perguntaram numa ocasião a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem o ser humano, ele respondeu assim:

      "A Política sem Princípios, o Prazer sem Responsabilidade,
       a Riqueza sem Trabalho,
       a Sabedoria sem Carácter,
       os Negócios sem Moral,
       a Ciência sem Humanidade e  
       a Oração sem Caridade.
       A vida tem ensinado a mim, que as pessoas são amáveis, se 
       eu sou amável;
       que as pessoas estão tristes, se estou triste;
       que todos me querem bem, se eu quero bem a eles; 
       que todos são maus, se eu os odeio;
       que há rostos sorridentes, se eu sorrio para eles;
       que há rostos amargurados, se estou amargurado;
       que o mundo é feliz, se eu sou feliz;
       que as pessoas tem nojo, se eu sinto nojo;
       que as pessoas são gratas, se eu tenho gratidão.
       A vida é como um espelho:
       Se sorrio, o espelho me devolve o sorriso.
       A atitude que tomo na vida, é a mesma que a vida tomará ante mim.
       Quem quiser ser amado, que ame".


 
A única razão porque és feliz, é porque tu decides ser feliz

 

Tansformando nossas vidas

Ieda Perez
Psicoterapeuta Reencarnacionista



 


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...