10 de mar. de 2012

Caridade: Amor ou Poder?


     Estamos vivendo um tempo em que a gama de informações à nossa disposição é extensa. Temos acesso a tudo e se quisermos, podemos nos atualizar em qualquer assunto, porém ainda encontramos pessoas que vivem baseadas em conceito antigos. 


     No que se refere à caridade, já observamos um grande número de pessoas inteiradas do propósito de doação, por enxergarem a necessidade com o coração e não mais com a razão. Apesar disso, vejo com tristeza que existem em nossa sociedade atual aqueles que não entenderam ainda a verdadeira função da caridade, seja ela material ou moral.


     É claro que doar bens materiais, incluindo valor amoedado, é
necessário, às vezes o primordial; porém, em todos os casos de carências materiais, existem paralelamente as necessidades outras que nem sempre são valorizadas. Entendo que cabe a nós, quando diante de dificuldades alheias no âmbito material, observarmos que ocultamente há uma voz calada, querendo dizer: olhe para mim! No texto abaixo deparamos com uma explanação valiosa sobre nossa atitude e comportamento; o que ela pode nos auxiliar em nosso crescimento pessoal, além de levar ao próximo aquilo que é evidentemente primordial.


BENEFICÊNCIA E CARIDADE


A beneficência alivia a provação.
A caridade extingue o mal.
A beneficência auxilia.
A caridade soluciona.

*
Distribuirás a mancheias algo do ouro que se te derrama da bolsa, entretanto, se nesse algo não puseres a luz de teu amor, em forma de respeito e carinho, ante as chagas do semelhante, não terás construído nele a compreensão que o fará reconciliar-se consigo próprio.

*
Oferecerás de tua inteligência preciosos recursos aos que desesperam na ignorância, mas, se furtas à lição a benção da simpatia, não estenderás ao companheiro que o sofrimento enceguece a claridade precisa.

*
Não é dádiva de tua abastança ou o valor de tua cultura que importam no serviço de elevação e aprimoramento da paisagem que te rodeia.

É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir, porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele sentimento no vasto caminho humano.

*
Vale mais o exemplo vivo de compaixão que a frase adornada de exaltação à virtude pronunciada tão-somente com a boca e aparece com mais beleza o gesto de fraternidade que a esmola reconfortante suscetível de ser espalhada por ti simplesmente com o esforço mecânico do braço.

*
Isso, porque todos precisamos de renovação interior para o acesso aos tesouros do espírito e, fazendo o bem, com o impulso de nossas próprias almas, valorizaremos a palavra com que venhamos a emiti-lo, edificando a vida em nós e junto de nós, com o próximo e conosco, realizando sempre o melhor.



Do Livro: Dinheiro  -  capítulo 7  -   pelo Espírito Emmanuel


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Ieda Perez




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