18 de mar. de 2013

Amar o Próximo como a si mesmo...


 Infelizmente ainda nos encontramos distantes dessa lição de Jesus, do ponto de vista de atingir um grau necessário para o bem viver. Ainda estagiamos no patamar do conceito bastante limitado sobre o sentimento do Amor. 


No entanto, é comum ouvirmos ou mesmo nós dizermos que "estamos tentando seguir o ensinamento cristão".

 Hoje pensei mais seriamente sobre isso e percebi que essa nossa postura é um tanto cômoda. Quando dizemos que estamos lentando, é como se disséssemos: se eu não consigo, pelo menos eu tento. E essa condição nos coloca distantes e nem percebemos que somos nós mesmos que nos distanciamos, por razões diversas inerentes a cada um de nós. Portanto precisamos rever nossa intenção e comportamento de forma mais consciente, sairmos do comodismo e assumirmos maior responsabilidade pela nossa reforma interior e  crescimento pessoal.


"O amor é de essência divina. Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma afeição viva e ardente à prova de todas as vicissitudes, atingindo frequentemente alturas sublimes. 
Disse por um ser ou um objeto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objetos materiais. Espécies de misantropos a se lamentarem da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca em seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. 
Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou em seus corações, no ato da criação. Esse germe se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora frequentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras, e que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana..." (E.S.E, capítulo XI, item 9) 
O que podemos perceber claramente é o fato de que não adiante ter o conhecimento e não colocá-lo em prática. Se diante de uma situação que nos oferece a oportunidade, nos esquivamos e ainda encontramos justificativas que apenas nos mantém inertes. Precisamos olhar mais para nosso interior, avaliar nosso grau de egoísmo, de interesses e tantos outros comportamentos, que precisamos mudar.

Transformando Nossas Vidas

Ieda Perez




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